A Finança Capitalista A financeirizaçao possui uma dupla funçao: ela instaura uma concorrencia exacerbada, necessária para manter a pressao para a elevaçao da exploraçao; e estabelece um modo de repartiçao adequado às novas condiçoes de reproduçao do capital. A finança capitalista, livro seminal escrito por especialistas franceses que estudam o capital ao lado de François Chesnais tem como objetivo analisar e compreender os processos desse sistema. A imponente fachada da Bolsa, templo de uma divindade antiga de vários séculos, domina aqui a praça pública onde se resolvem os negócios do mundo; em frente fica o Parlamento; a Catedral fica exatamente …
A Finança Capitalista A financeirizaçao possui uma dupla funçao: ela instaura uma concorrencia exacerbada, necessária para manter a pressao para a elevaçao da exploraçao; e estabelece um modo de repartiçao adequado às novas condiçoes de reproduçao do capital. A finança capitalista, livro seminal escrito por especialistas franceses que estudam o capital ao lado de François Chesnais tem como objetivo analisar e compreender os processos desse sistema. A imponente fachada da Bolsa, templo de uma divindade antiga de vários séculos, domina aqui a praça pública onde se resolvem os negócios do mundo; em frente fica o Parlamento; a Catedral fica exatamente lá, à direita. Nas avenidas vizinhas, se ligam as fachadas dos bancos e das sedes das grandes empresas. Os mármores brilhantes refletem a luz do dia com insolencia; as letras de ouro destacam as marcas e as placas brilham sobre suas portas. Perto, as grandes torres de vidro dos escritórios. Mas, quando nós nos caminhamos em direçao aos subúrbios, gradualmente, às vezes até subitamente, tudo muda. A opulencia pertence a uma minoria privilegiada e a cada novo passo se confirma o diagnóstico. Mas onde estávamos exatamente? Sem dúvida em um desses centros do centro, no qual a ?finança capitalista? dos países avançados redesenha o mundo na medida de suas próprias ambiçoes e interesses. De bairro em bairro o um mundo familiar do final do século XX e do início do século XXI carrega essa estranha entidade. Este livro remete o leitor à contradiçao essencial para o capitalismo contemporaneo, que consiste na recusa em satisfazer uma parte crescente das necessidades sociais, uma vez que essas se distanciam, gradativamente, de seus próprios critérios de escolha e de eficácia. Os autores: Suzanne de Brunhoff, François Chesnais, Gérard Duménil, Dominique Lévy e Michel Husson sao professores de economia na França.
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