As coletâneas não são de hoje nem de ontem. São, de facto, de anos a esta parte. Ora com intuitos comerciais, ora com intuitos de divulgação. As que proliferam nos dias presentes convidam-nos já sem objetivos concretos à vista? Pode parecer, mas isso não significa que assim seja. Senão vejamos: durante um ano, podemos participar numa dezena de publicações com estas características. Isso significará que não temos critérios de qualidade? Não necessariamente. Quantas vezes nos associamos a um projeto sem conhecermos a qualidade dos escritos apresentados pelas outras pessoas? Sim, e que mal tem? Podemos considerar interessante partilhar um livro …
Um, dois, uma dezenaà palavras, postsà sem rumo e sem memória, à velocidade da luzà Assim correm as escritas nas páginas sociais. O efémero na sua expressão máxima. O erudito, o popular, a verdade e a charlatanice, tudo em cataratas potentes, uma mistura de águas turvas, detritos e pedras preciosas. Reportando à coletânea, perspetivamos, a cada ano, uma participação coletiva e afetiva de antigos e novos utilizadores de espírito aberto à modernidade. Sonhamos a cada momento que a qualidade de palavras se junte ao são convívio que é proporcionado no dia a dia do site nos escritos on line, como …
Este é um livro de histórias de vida que contam (parcialmente) a história social de uma geração - a geração sénior de Almada do século XXI - a partir dos relatos e experiências narradas na primeira pessoa. Responde, assim, a interesses de leitura diversos. Reconstitui a história social de uma geração, permitindo conhecer ou reavivar vivências intra-geracionais, lugares e práticas hoje quase desaparecidas. Convida a uma leitura também sociológica sobre a experiência da velhice na actual modernidade, sobre os dilemas da institucionalização, sobre as oportunidades ou impossibilidades de novas formas de fruir a vida. E ainda, é uma leitura sobre …
De pé, ó vítimas da fome: assim começa a "A Internacional", o hino de todas as lutas de classes contra a exploração e todas as formas de opressão. Se o espectro da fome continua a ser, em última instância, a expressão da compulsão capitalista que pesa, de forma ainda hoje demasiado invisível, sobre todos os que de seu só têm a força de trabalho para vender, também é verdade que o capitalismo, ao longo da sua história, foi criando outros mecanismos disciplinadores, de eficácia igualmente variável, que incidem não só sobre as classes trabalhadoras, mas também sobre os Estados, e …
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