"Escrever é sempre expor-se [à] O que se é, o que se vive, o que se sente, o que se pensaà e para este desnudar há, muitas vezes, acanhamento (que vai das omissões à inibição de escrever). Felizmente, para nós, este não foi o caso do autor das Cartas de Cabul. A vontade de contactar, de dar a conhecer, de partilhar; a aptidão didáctica que está sempre presente nos seus escritos; o desejo de dizer o que fazemos e o que fazemos bem - levou-o a contar-nos (com as restrições que as operações e o senso exigem) o que ali …
"Escrever é sempre expor-se [à] O que se é, o que se vive, o que se sente, o que se pensaà e para este desnudar há, muitas vezes, acanhamento (que vai das omissões à inibição de escrever). Felizmente, para nós, este não foi o caso do autor das Cartas de Cabul. A vontade de contactar, de dar a conhecer, de partilhar; a aptidão didáctica que está sempre presente nos seus escritos; o desejo de dizer o que fazemos e o que fazemos bem - levou-o a contar-nos (com as restrições que as operações e o senso exigem) o que ali viveu. Fá-lo com naturalidade, com simplicidade, diz-nos da sua admiração, compara experiências, olha para nós de lá, mostra a sua maneira de sentir, as suas dúvidas, a sua esperança.
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